Perguntas frequentes

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Em artigos e livros publicados recentemente, é possível obter informações tratando estes dois itens como madeiras diferentes e fazendo comparações entre as duas. Mas acaba ocorrendo um questionamento como é possível comparar se são a mesma a madeira? Desta forma realizei uma pesquisa e procurei ir a fundo para desmitificar o assunto.

Inicialmente nas publicações não foram mencionadas as espécies das madeiras, ou a fonte de pesquisa. Desta forma segue abaixo resultados encontrados no Bando de dados de Madeiras Brasileiras disponível em Link Sistema Florestal

Na pesquisa é possível encontrar duas espécies, sendo elas: Amburana Acreana e Amburana Cearensis.

Com os dados é possível confirmar que são sim a mesma madeira, o que ocorre é a variação de nomes populares que trazem informações que diferem e acabam gerando debate. Atualmente aqui no Brasil a madeira é bastante procurada para cachaça, mas no passado foi muito explorada pela indústria moveleira. Também, está sendo utilizada na elaboração de cervejas artesanais com muita criatividade e sendo introduzida aos poucos ao mundo do vinho, onde hoje este é dominado pelos carvalhos.

A madeira de Amburana confere um amarelo-palha intenso à Cachaça, baixa a acidez e o teor alcóolico, deixando a cachaça suave, macia, com aroma e sabor levemente adocicado, lembrando a baunilha, caramelo, anis, a erva-doce, a canela, o cravo e a pimenta doce. A intensidade da tosta influi diretamente nas propriedades da madeira e na exalação dos sabores.

Quando se trata de vinhos é necessário considerar diversos fatores, e um deles é o oxigênio. Pois o vinho em contato com o ar inicia o processo de oxidação para posteriormente virar vinagre. Desta forma quando quiser ir tomando o vinho direto do barril, deve ter o cuidado de manter o barril sempre cheio, ao tirar uma ou duas taças, em até 2 a 3 dias é necessário repor esta perca de liquido para não haver o inicio da oxidação. O barril tem que ficar cheio até o topo, sem possibilidade de ar dentro. Caso fique ar e o vinho oxide se estiver em contato direto com a madeira irá transmitir a oxidação para a madeira e acaba por estragar o barril.

Pensando nisso temos uma linha de produtos especial para esta atividade que são barris com revestimento epóxi.
O epóxi é uma resina que passamos dentro do barril e veda totalmente o contato com a madeira, desta forma ainda pode ocorrer o processo de oxidação, mas como a madeira está vedada não há mais risco de estragar o barril e caso do vinho avinagrar é somente limpar o barril com água quente e utilizar com outro vinho. Um detalhe importante com esta resina não há mais troca de sabores com a madeira (como colocar o vinho no barril ele fica) não muda em nada em questão de aromas ou coloração. E com a resina apenas pode ser utilizado por vinho, não pode colocar cachaça ou outras bebidas num barril com resina epóxi. Apenas vinhos.

Quando se trata de envelhecimento, o processo é diferente. Pode ser utilizado também o barril com epóxi, porém não ocorre micro oxigenação e também não pega gostos das madeiras. Fica apenas um barril de deposito.

Se for utilizar Carvalho para envelhecer, pode se utilizar madeira nova ou madeira de carvalho que tenha passado por vinho. Não dá para utilizar madeiras que passaram por outras bebidas além do vinho, pois trazem contaminação. Para envelhecimento fica em madeira natural e o barril é tostado, conforme a madeira é tostada ela traz aromas diferentes a bebida.